segunda-feira, 30 de junho de 2008

Lei seca

Antes dessa lei que alterou o código brasileiro de trânsito, quando havia uma pequena tolerância no consumo de álcool combinado com direção, os órgãos fiscalizadores reclamavam da escassez de recursos humanos e materiais para fiscalizar e pegar os motoristas bêbados.
Agora que a tolerância é zero, apareceram bafômetros, apareceram agentes, estão pegando motoristas bêbados e semi-sóbrios.
Porque é que nunca se tentou uma fiscalizção dura nas ruas e estradas? Porque é que somente quando a multa chegou perto dos R$1.000,00 + perda da CNH por um ano + prisão em flagrante para o consumo além de 0,3 decigramas de álcool no sangue, os órgãos passaram a ser operantes e eficientes?
Há um certo exagero nessa nova lei, que pune quem nunca foi preocupação para a segurança do trânsito: aquele motorista de sai e toma um ou dois chopps - sim, essas pessoas existem. Esse tipo de motorista nunca foi ameaça para a segurança.
Não precisamos de lei seca; a que tínhamos era suficiente. Faltava apenas uma fiscalização rígida!

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